Olha, vou te contar… Eu não esperava NADA desse filme.
Apesar de nunca ter ido muito com a cara da Kristen Stewart, eu gosto muito de filmes que contam histórias de fantasia. Por isso, fui ao cinema me divertir e passar um tempo tranquila. O plano era que, depois de ver o filme, eu iria pra casa, fazer qualquer outra coisa, mas isso foi impossível, já que a história não saía da minha cabeça.
Branca de Neve e o Caçador é uma adaptação do conto clássico. Todos os pontos importantes estão lá: a bruxa, a princesa, o príncipe, os anões, o espelho mágico, a maçã, o beijo… mas a história é contada de uma forma nunca antes vista!
Para começo de conversa, Branca de Neve passou toda sua vida presa em um calabouço, o que faz muito mais sentido do que ficar na corte, ou encarregada de limpar as escadarias do castelo (quem foi que teve essa ideia?). E a rainha, nossa!! Que rainha linda! Pela primeira vez eu concordo em dizer que, realmente, a rainha é a mais bela do reino (sempre achei que o espelho mágico da Disney enganava aquela rainha horrorosa…).
Uma das coisas que eu mais gostei é que a rainha desse filme possui um motivo para querer ser a mais bela. Não vou dizer qual é, para não dar spolier, mas é uma questão muito mais interessante do que a simples e pura vaidade. E o filme inteiro possui uma unidade muito bem construída, nenhuma cena está lá por acaso, pelo contrário, tudo se liga no final.
O romance entre Branca de Neve e o caçador é muito vívido, eu podia até senti-lo. Sem dizer uma única palavra, eles formaram um par maravilhoso, que deu de 10 naquele romancezinho chumbrega do filme do Thor (fala sério, aquilo não convenceu ninguém!). E também é bem legal quando aparece o príncipe (sim, tem príncipe nessa história!). Eu pensei “lá vem um daqueles triângulos amorosos… o príncipe e o caçador vão brigar pela mocinha…”, mas eu estava errada. E o filme me surpreendeu!
Por fim, o que eu mais gostei são as metáforas que foram utilizadas ao longo de todo o filme. Elas foram inseridas de forma sutil. Quem viu, viu. Quem não viu, azar. Diferente de muitos filmes que vemos por aí, não tem nenhum daqueles personagens bobões, inseridos na história só para ficar explicando tudo aos telespectadores, como se não tivéssemos capacidade de entender por conta própria.
E, para fechar com chave de ouro, no final do filme a impressão que dá é que, por toda minha vida, eu ouvi uma versão distorcida da história real. Tive a impressão de que, depois de tanto tempo, descobri alguns acontecimentos secretos da história da Branca de Neve. Coisas que ocorreram, mas, como ninguém viu, ninguém saiu espalhando. Depois de tanto tempo, novos detalhes da história finalmente foram revelados.
Tudo isso, somado aos cenários de tirar o fôlego, fazem deste um filme magnífico. Vale a pena assistir.
e eu ainda estou com um preconceito enorme de ver esse filme, quem sabe eu passe na locaora do Paulo Coelho um dia desses e pegue esse filme para passar o tempo =D
Não faz isso, não… O filme é ótimo, vale a pena prestigiar no cinema!
Esse filme é muito bom. Recomendo.
E, pela primeira vez na vida, tive vontade de abandonar meu martelo de guerra e brandir um, ou dois, machados.
Karen, já gostei de você.
Não vou muito com a cara da Kristen Stewart, sei lá vamos ver nos últimos filmes que ela fez se esse meu olhar torto com ela muda.
Não quero ver esse filme agora não, muito bam-bam-bam em cima dele e como tenho uma opinião muito particular de filmes prefiro deixa-lo para quando estiver na locadora.
Não tenho dúvidas que A Branca de neve e o caçador seja um filmaço, gosto muito da Charlize Theron
[…] gostei tanto desse filme, que fiz um post inteiro sobre ele (link: Filme: Branca de Neve e o Caçador). Simplesmente ótimo, mas para compreender direito é necessário um olhar apurado às metáforas […]