Os Poodles Extraterrestres

Os Poodles Extraterrestres

(por Karen Soarele)

Karen, você tem um cachorro?

Cachorro, não… Eu só tenho um poodle.

Poodle é um cachorro!

Não. Poodle não é um cachorro. Ele é um ser de uma dimensão paralela chamada Slador, que veio para a Terra com o objetivo de nos estudar e decidir se vão criar laços diplomáticos ou se preferem nos atacar e conquistar.

O único problema é que eles tem tido dificuldades para se comunicar conosco. Por exemplo, a Lindinha, que é a poodle que vive aqui em casa, tenta diariamente estabelecer uma comunicação racional, mas, infelizmente, os humanos não possuem a capacidade de entender. Veja só a cara que ela faz quando quer dizer alguma coisa:

A maioria dos humanos não entende, mas eu, sim, consigo captar as ondas mentais emitidas por Lindinha. Nesse momento, se ela pudesse articular as palavras como nós, com certeza diria: “Por favor, não me façam mais esse corte ridículo!” Continue Reading…

Entrevista no programa Rádio Fanzine

Pessoal, eu dei uma entrevista sobre meu livro no programa Rádio Fanzine, da Uniderp FM 103,7! A entrevista foi ao vivo, no dia 20 de abril, e finalmente eu consegui uma cópia da gravação!

Para ouvir o programa completo, clique abaixo no play.

[audio:http://www.karensoarele.com.br/wp-content/uploads/2012/06/Entrevista-Karen-Soarele.mp3|titles=Entrevista Karen Soarele]

The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore

“The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore” é um curta de animação maravilhoso, que demonstra a forma magnífica como os livros influenciam nossas vidas, e nos ligam a outras pessoas. Ele venceu o Oscar 2012, na categoria Melhor Animação em Curta-Metragem. Um prêmio pra lá de merecido!

Eu indico, ele pode ser visto no site oficial ou no Youtube. Clique na imagem abaixo e assista!

Fotos do Lançamento

Tem tantos assuntos que eu queria publicar no meu blog e não encontro tempo, como minha opinião sobre os (muitos) filmes que eu tenho assistido, ou alguns vídeos maravilhosos que me enviaram. Se bem que, agora, quem publica vídeo em blog corre o risco de receber cobrança em casa, né?

Mas essa minha falta de tempo tem um motivo maravilhoso! Dia 11 foi o lançamento do meu livro, Línguas de Fogo. Com ele, eu inicio a série Crônicas de Myríade, que conterá cinco histórias que se passam no mesmo universo fantástico, que é Myríade. “O lançamento foi incrível! Depois de tanto planejar, ele saiu do jeitinho que eu queria!”

Línguas de Fogo conta a história de Aisling (lê-se “ésh-lin”). Ela é uma jovem garota que sempre viveu em uma vilazinha no meio do nada, não conhecia o mundo lá fora. Mas, de repente, ela se vê em uma situação em que tem que deixar para trás tudo o que conhece e atravessar a fronteira, até o reino inimigo, para buscar aquilo que vai salvar a vida de seu melhor amigo.

O lançamento foi incrível! Depois de tanto planejar, ele saiu do jeitinho que eu queria! Assim que eu conseguir um minutinho de descanso para atualizar o blog, quem sabe eu não publico algumas dicas para quem fará seu primeiro lançamento? 😉

Abraços!!

PS: Veja as fotos do lançamento aqui: Fotos.
(Fotos de Vanessa Dias)

Texto de cinco minutos

Essa semana estive bastante ocupada. Além de trabalhar feito louca no lançamento de um novo projeto do meu estúdio, ocupei minhas noites fazendo o curso de oratória do Senac. “Receber uma história pela metade e ter que concluí-la é um exercício de criatividade delicioso”Aliás, é um curso ótimo! Eu indico para todo mundo que tiver interesse. Além de aprender algumas técnicas muito úteis sobre como falar em público, aprendi como posso controlar a ansiedade e fiz amizades incríveis!!

O professor nos propôs diversas atividades diferentes. Uma delas era o seguinte: ele ditava o início de uma história, cada um de nós tinha que concluí-la em cinco minutos, e em seguida ir ler sua versão ao microfone. Eu, particularmente, adoro essa construção coletiva de texto. Para mim, receber uma história pela metade e ter que concluí-la é um exercício de criatividade delicioso. Vejam como ficou:

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Escrevendo uma historinha infantil

Já faz um tempo que eu venho realizando, juntamente com a minha equipe, projetos infantis para a editora das revistas Coquetel. Em geral, são ilustrações e passatempos para a revista Picolé, revista da Lulu, do Bolinha, além de participações em livros e almanaques.

Eu havia trabalhado apenas na parte de arte, sendo ilustração e diagramação, quando a editora me pediu para criar um personagem para uma revista temática, que conteria uma historinha e passatempos. Eu percebi que essa era a minha oportunidade de, além de entregar o design do personagem em questão, fazer também uma proposta de texto, ou seja, criar a história em si.

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Como registrar seu livro na Fundação Biblioteca Nacional (guia passo-a-passo)

Atualizado em 13 de janeiro de 2023
Os formulários pedidos pela Biblioteca Nacional podem estar ligeiramente diferentes hoje em dia, já que meu post foi escrito há alguns anos, mas o processo continua o mesmo. E a Biblioteca Nacional continua sendo o melhor lugar para registrar a sua obra.

Para mais dicas sobre a carreira literária, confira o livro Papo de Autor: Guia de carreira para escritores de fantasia, que serve também para autores de outros gêneros dentro da literatura de entretenimento.


1. Por que registrar?

Você levou meses criando, escrevendo, revisando, fazendo e refazendo seu livro, e ele finalmente está pronto! Sem dúvidas, você está morrendo de vontade de mostrar para todo mundo. Gritar por aí: “Terminei!!”, mandar para os amigos por e-mail, mandar para as editoras.
Mas espere! Não se esqueça de que existe muita gente mal intencionada por aí! Eu, que sou ilustradora, sei bem o que digo: muita gente pensa que desenho encontrado no Google não tem dono, e que podem copiar à vontade. Infelizmente, é mais difícil identificar e lutar pelos direitos autorais de um desenho que foi roubado, mas não vou entrar no mérito da questão. Texto, assim como desenho, também sofre com o uso indevido. E por mais que você envie seu livro só para pessoas em quem confia, pense bem: se elas gostarem, talvez mostrem para alguém. E, a essa altura, você já perdeu o controle de quem leu e quem não leu. Por via das dúvidas, o melhor a fazer é registrar a obra.
O registro não é caro, e a maior vantagem que ele oferece é a segurança. Caso aconteça um plágio, fica mais fácil de provar sua autoria e garantir seus direitos. Uma das coisas mais importantes será a data em que a obra foi registrada: teoricamente, o verdadeiro autor possui o registro mais antigo. Existem várias formas de realizar o registro, e o que eu vou explicar é como prefiro fazer com os meus. Este guia não serve para registro de músicas, pois este possui algumas exigências diferentes.

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Criação de Personagens para HQ

Estes personagens eu criei para o concurso da Editora Abril. Infelizmente não foram selecionados, mas foi muito gratificante criar a história da minha própria HQ! Acabei não dando andamento a este projeto, mas ele me motivou a começar um outro, que já está caminhando a passos largos. Enquanto não fica pronto, conheçam o Teatromóvel:

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Machismo II (desabafo)

Ontem fui buscar meu carro no conserto e tive uma surpresa: o valor estava R$ 300 mais caro do que tinham falado para o meu irmão por telefone. Eu disse que aquilo era um absurdo, e o dono do lugar me chamou de moleca e disse que não ia tratar comigo, pelo fato de eu ser mulher.

É incrível como, em pleno séc XXI, algumas pessoas ainda conseguem ter o cérebro do tamanho de uma ervilha. Fiquei revoltadíssima com a situação! Aí sim eu briguei com o cara, disse que ele não pode me julgar pela aparência (convenhamos, eu pareço mais nova do que realmente sou).

Então eu falei com o meu irmão, que foi até lá me ajudar e mandou eu ir na Delegacia da Mulher. Quando disse isso, me deu um aperto no coração! Eu precisava ser defendida de uma discriminação que existe, mas que deveria estar, no mínimo, Eu sempre fui tratada igual a meu irmão, mas, no final das contas, sou diferente dele.escondida embaixo do tapete.

Naquela hora veio tanta coisa na minha cabeça! Eu sempre fui tratada igual a meu irmão, mas, no final das contas, sou diferente dele. Sou do “sexo frágil”, tenho até delegacia própria! É claro, já fui defendida outras vezes, mas foi por outros motivos: ou porque estava ansiosa, ou porque estava doente, ou, simplesmente, porque estava certa. Essa de precisar de ajuda por ser mulher é nova pra mim…

Perseverança


per.se.ve.ran.ça
sf (lat perseverantia) Qualidade de quem persevera; constância, firmeza, pertinácia. Antôn: inconstância. (www.michaelis.uol.com.br)


Apesar de muitas vezes não parecer, perseverança é uma palavra forte. Para mim, ela soa forte. É uma forma de esperança, mas não a de quem espera de braços cruzados; se possível, sentado. É o equilíbrio perfeito entre fé e ação.

Eu sou uma sonhadora. Não no sentido pejorativo da expressão, eu sou uma pessoa que sonha com um futuro de realizações. Realizações, estas, possíveis de serem alcançadas, mas que exigem certo esforço. É por isso que, quando me perguntam a quantas andam meus projetos, eu logo digo que estou sendo perseverante.

Um desses projetos, quem me conhece já sabe, é terminar de escrever e publicar meu livro de aventura infanto-juvenil. Ao ouvir isso, alguns abrem logo um sorriso e me perguntam quando vou publicá-lo.Perseverança é […] o equilíbrio perfeito entre fé e ação. Outros quebram o contato visual e dizem que escrever um livro é uma tarefa muito difícil, e que dificilmente fica bom.

Aos que acreditam em mim, muito obrigada. Infelizmente, não sei quando nem se ele será publicado. É claro que quem escreve um livro pretende publicá-lo, mas isso é uma questão que não depende só de mim. A boa notícia é que deve ficar pronto por Julho! Quanto aos que duvidam, peço humildemente que reconsiderem. Minha perseverança inclui trabalho duro, ler, perquisar, fazer, refazer e “trefazer”. Por mais que todos concordem que é um feito difícil, quem é sábio o suficiente para me julgar incapaz? Na minha opinião – e dificilmente ela será mudada – todo trabalho feito com o coração é um trabalho bem feito. E, se mesmo assim por algum motivo não dê certo, a experiência não é prêmio de consolação, é um prêmio real. Afinal, a prática sempre leva à perfeição ao aprimoramento.

Eu sou uma sonhadora, mas sou uma sonhadora com o pé no chão: não espero enriquecer vendendo livros. Além disso, sei que raramente o primeiro livro que uma pessoa escreve fica realmente bom, mas, acreditem no que digo, a lógica não permite que se escreva o segundo sem escrever o primeiro, e ela não abre todo trabalho feito com o coração é um trabalho bem feitoexceções. Além disso, mesmo que o resultado do meu trabalho seja um livro ruim, ele será o meu livro, e essa é uma grande realização, por si só.

Não por estes motivos, mas por fatores inerentes meus, além da continuação do primeiro livro, eu já tenho a ideia quase pronta de mais duas histórias diferentes, volumes únicos. Escrever leva tempo, por isso as ideias estão na gaveta, mas não pretendo que fiquem lá por muito tempo. Até o final do ano – depois que eu terminar este primeiro livro e tiver entregado meu artigo para concluir a pós-graduação – espero começar a escrever.

Por hora, continuo o que estou fazendo. Passei dez agradáveis dias na praia, onde pude adiantar um pouco a história atual. Escrevi, inclusive, um capítulo recheado de cenas de ação, que ficou muito melhor do que imaginei que ficaria. Surpreendi a mim mesma! Não existe satisfação melhor – e mais difícil de alcançar – do que essa.