Ontem fui buscar meu carro no conserto e tive uma surpresa: o valor estava R$ 300 mais caro do que tinham falado para o meu irmão por telefone. Eu disse que aquilo era um absurdo, e o dono do lugar me chamou de moleca e disse que não ia tratar comigo, pelo fato de eu ser mulher.
É incrível como, em pleno séc XXI, algumas pessoas ainda conseguem ter o cérebro do tamanho de uma ervilha. Fiquei revoltadíssima com a situação! Aí sim eu briguei com o cara, disse que ele não pode me julgar pela aparência (convenhamos, eu pareço mais nova do que realmente sou).
Então eu falei com o meu irmão, que foi até lá me ajudar e mandou eu ir na Delegacia da Mulher. Quando disse isso, me deu um aperto no coração! Eu precisava ser defendida de uma discriminação que existe, mas que deveria estar, no mínimo, Eu sempre fui tratada igual a meu irmão, mas, no final das contas, sou diferente dele.escondida embaixo do tapete.
Naquela hora veio tanta coisa na minha cabeça! Eu sempre fui tratada igual a meu irmão, mas, no final das contas, sou diferente dele. Sou do “sexo frágil”, tenho até delegacia própria! É claro, já fui defendida outras vezes, mas foi por outros motivos: ou porque estava ansiosa, ou porque estava doente, ou, simplesmente, porque estava certa. Essa de precisar de ajuda por ser mulher é nova pra mim…